domingo, 14 de outubro de 2012

Tecido Sanguíneo - Anemia Aplástica


Anemia Aplástica
O que é:
A anemia aplástica é um tipo de doença auto imune e idiopática, ou seja, sem causa definida onde a medula óssea deixa de produzir a quantidade adequada de sangue. Produz sintomas como palidez, marcas roxas na pele sem motivo aparente e longas hemorragias mesmo em pequenos cortes, sendo subdividida em anemia moderada ou severa (grave). A anemia plástica quando não é devidamente tratada pode levar à morte devido a infecções em aproximadamente 10 meses.
Sintomas da anemia aplástica

Os sintomas da anemia aplástica são:
§  Palidez na pele e nas mucosas;
§  Vários casos de infecções ao ano;
§  Marcas roxas na pele sem motivo aparente;
§  Grandes hemorragias mesmo em pequenos cortes;
§  Cansaço,
§  Falta de ar;
§  Taquicardia;
§  Hemorragia na gengiva;
§  Tontura;
§  Dor de cabeça;
§  Erupção na pele.
Como identificar a anemia aplástica
Para identificar a anemia aplástica deve-se realizar um hemograma completo, biópsia da medula óssea, raio-x dos ossos, dosagem da vitamina B12, teste da ferritina, sorologia para infecções virais, exames bioquímicos, estudo citogenético e coombs direto e indireto.
Estes exames podem excluir outras hipóteses de doenças e confirmar o diagnóstico da anemia aplástica.
Tratamento
Transfusões sanguíneas:
Não curam mas aliviam sintomas.
Geralmente não há limite ao número de transfusões que se podem fazer mas podem surgir complicações com múltiplas transfusões. Os glóbulos vermelhos contém ferro que se pode acumular no corpo e pode danificar os órgãos vitais. Outra possível complicação é o corpo poder vir a desenvolver anticorpos contra os glóbulos vermelhos do dador tornando esta terapia menos eficaz. Para alem disto, o sangue a transferir pode conter viroses e outras infecções transmissíveis No entanto, esta situação é cada vez mais rara.



Imunossupressores

No caso de anemia aplastica auto-imune. (ex: ciclosporina, globulina anti-timocito, corticosteróides) Os imunosupressores podem ser bastante eficazes no tratamento esta anemia mas tem a desvantagem de enfraquecerem o sistema imune e de após a sua tom a anemia poder voltar.

Estimulantes da medula óssea

Alguns fármacos que incluem factores estimulantes de granulócitos e macrofagos podem ajudar a estimular a medula óssea a produzir novas células. Os factores de crescimento podem funcionar bem em combinação uns com os outros ou então associados a fármacos supressores para aliviar os sintomas da anemia. 

Transplante de medula óssea

A substituição de tecido danificado por tecido novo de dador pode ser o único tratamento de sucesso para pessoas com anemia aplástica grave. O transplante pode curar a anemia, sem reincidências em 4 de um total 5 casos. 
Para doentes com anemia adquirida grave a escolha do tratamento depende da idade do aciente e da disponibilidade de dador compatível. Se o transplante for possível deve ser considerado como tratamento de 1ª linha no caso de haver dador irmão do paciente quando este tem até 55 anos.  Para pacientes até aos 21 anos basta ter dador compatível que não necessita ser pertencente à família.
Este procedimento não está isento de riscos. Existe a hipótese de rejeição do transplante levando a complicações.
Se for encontrado dador compatível o procedimento começa por submeter a radiação ou quimioterapia a medula do receptor. Depois é extraída medula saudável do dador e injectada via intravenosa na corrente sanguínea do receptor onde vai migrar até ás cavidades da medula óssea e dentro de 3 a 4 semanas poderá começar a originar novas células.


Antibióticos

Ter anemia aplástica enfraquece o sistema imunitário ficando a pessoa mais susceptível a infecções. Assim, nos casos de anemia aplástica grave podem ser prescritos antibióticos. 

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